quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Primeira noite do Festival no Alto José Bonifácio foi 'show de bola'

Balé Popular do Recife
Um programa para todas as idades e todos os públicos. Assim foi o terceiro dia do Festival Pernambuco em Dança 2011, que foi realizado, pela primeira vez, no Alto José Bonifácio, na Zona Norte do Recife. A comunidade lotou a quadra poliesportiva e pôde ver espetáculos baseados nas danças contemporânea, popular e clássica. O evento, que é gratuito e tem a coordenação geral de Fred Salim, finaliza a etapa Alto José Bonifácio na noite desta quinta-feira (29).

Segundo o articulador cultural local, Clébio Marques, a comunidade do Alto José Bonifácio está investindo, cada vez mais, na cultura do Estado e pretende criar oficinas de dança na região. “Parafraseando, a cultura deve ser levada onde o povo estiver e é isso que o Pernambuco em Dança está proporcionando ao povo. A nossa intenção é que a população comece a criar raízes com diferentes tipos de culturas, não só o hip hop (arte predominante na localidade).”

O evento começou com a apresentação do Balé Popular do Recife, com a coreografia Forrobodó. O público foi ao delírio com o resgate e preservação da dança popular que o grupo apresentou. “É importante dar oportunidade aos que não têm condições de ir ao teatro. Essas variedades de espetáculos fazem com que as pessoas se sintam incentivadas a entrar em alguma companhia para aprenderem diferentes danças e se tornarem, futuramente, profissionais”, pontuou a diretora artística do Balé Popular do Recife, Ângela Fischer.

Pedro Henrique dos Santos, de 10 anos, disse que nunca foi ao teatro e adorou a apresentação do Balé Popular. “Eu gostei muito, porque nunca tinha assistido uma coisa assim antes. Amanhã, eu venho de novo”, garantiu o garoto. Já o pedreiro Jair Rodrigues, levou toda a família para conferir as apresentações. “Não é sempre que temos a oportunidade de fazer esse tipo de programa em família, por isso, trouxe todo mundo”, afirmou.

A noite ainda teve as apresentações de grupos como a Cia de Dança Daruê Malungo, com a coreografia Caxinguelê, Lu Zambak e Cia Árabe Hannah Costa, Cia de Dança Nós, Ballet Gonzalez, Cia 8 de Dança, Balé Chegança e Cia Aje.

Por Gianfrancesco Mello.

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